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Mostrando postagens de 2010

Masmorra do Conflito

Que sentimento confuso No meu peito em ebulição Desesperado e inconstante Vadio e errante Faz sangrar o coração Do amor ao ódio Em segundos posso ir Encarcerado com algemas Faz da dor um poema Já não posso mais sair Na masmorra do conflito Estou sozinho a questionar Um amor tão atraente Sedutor e incoerente Que loucura é te amar! Em cadeias de bonze Guardado no porão Em silêncio um segredo Aflito e com medo Aguarda revelação... S.B.

Meu céu, Meu inferno

Pensando em você a saudade apertou O coração quis implodir A solidão chegou E não quis mais sair. Enquanto lembrava das nossas  aventuras Nosso amor e nossa loucura Meu sonho viajou em muitos caminhos Nossa história parou e Me vi sozinho. Te amar era tão bom que ainda me dói Amor que alegra, afaga e depois destroi Paixão que ensurdeçe e alienia Desejo que magoa e depois sacia. Voz distante que na minha mente ecoa Suave melodia que me atordoa Não sei o que dizer, apenas te amo Não sei o que pensar, apenas te quero Pra mim você foi mais que um amor Você foi meu céu e meu inferno. S.B.

Meu Querer...

Queria ter você ao meu lado agora, Queria compartilhar  Esse sentimento contigo, Queria ir com você  Pelo mundo a fora... Queria te levar ao meu paraíso . Queria acordar  Todo os dias ao teu lado, Queria falar tudo pra você, Queria ser seu namorado, Queria te fazer nunca sofrer. Queria teu amor só pra mim, Queria viver pra sempre contigo, Queria ser aquele  Que sente o seu coração, Queria ser seu amante e amigo. Queria te fazer feliz  Incontáveis vezes, Queria te dar todo meu afago, Queria viajar  Pelas nuvens  com você Queria ser o seu  eterno amado...   S. B.

Minha Sina é Te Amar

Noite fria, solidão Pensamentos, saudades... Dilacera o coração, Egoísmo, maldade? Teus beijos, teu abraço Um caminho ao prazer. Ironia do acaso, Alegria de viver. De cabelos ao vento Um amor que me intriga, Poesia e sentimentos, Entre versos me inspira. Teu olhar me estremece, Faz meu coração pulsar De paixão ele desfalece Minha sina é te amar!  S. B.

Quando Estou sem Você

Quando estou sem você Parece que o tempo não passa Divago em meus pensamentos A minha alegria fracassa Quando estou sem você O amor não faz mais sentido A paixão se torna vã Me sinto a toa e perdido Quando estou sem você Sinto o peso da sua ausência De mim a razão vai embora Luto contra minha consciência Quando estou sem você Em meu leito, a noite suspira Meu corpo lamenta a sua falta Meu espírito sofre em agonia Quando estou sem você Seu perfume enebria meus sonhos Tua paz aquieta minha alma Nesses dias tão enfadonhos Quando estou sem você Nas trevas ando errante No sono sombrio e sinistro   Um triste e solitário amante Quando estou sem você Sinto que o perigo me cerca Os pensamentos em mim são vazios E no peito a dor me aperta Quando estou sem você Espero ansioso sua volta A mim só trazes alegria, Este plebeu que tanto te adora. S.B

Conquistado

Por mais que eu ocupe minha mente, Não consigo deixar de pensar em você. Por que você me conquistou? Por que me encantou? A tua voz se tornou música Para meus ouvidos. Te ver se tornou meu conforto;  Basta olhar para Ti  Que toda a tristeza vai embora. As vezes penso:você é um misto de heroína,  Mulher e amante... Com o seu poder me apaixonou, Com os seus encantos me seduziu, Com ternura me fez te admirar. Como te amo e sempre vou te amar!! S.B.

Monótonos

São como as areias do deserto  Aqueles que não amam, Monótonos e levados  De um lado para o outro pelo vento. São como os privados  de entendimento,  Que vivem num mundo  sem pé e nem cabeça; Vêem o que não existe  E falam o que não sabem. São como a terra estéril, Castigada pelo sol; Nada produz:  Nem um broto de felicidade, Nem uma folha de esperança,  Nem uma raiz de saudade. São como tumbas lacradas por séculos, Cheias de podridão e ossos secos, Perturbações, horrores  E toda a sorte de feiuras, Onde os mortos agonizam  Em seu sono eterno. São como árvores em plena estação,  Porém sem frutos; São como mel sem doçura, São como rosas secas, São como água salgada, São como o ar poluído. S.B

O Choro

O choro.... O peito que arde,  A angústia que bate  A dor que fenece. O sonho não vivido,  A perda de um amor,  O tempo que passou  Sem nunca voltar. Não fez, não conseguiu Se arrependeu e frustrou-se Foi embora, sumiu... Triste dilema,  Convertido em poema Levou-o às mágoas Veio o medo e a dor,  murcha o caule  e a flor  Inundou-se de lágrimas. Medo súbito, Do destino incerto, No caminho quieto Suspira esperança Esvazia em líquido Um mar de emoções É cativo de prisões E ninguém o alcança... Sozinho no canto, Espera e aguarda, Mão amiga e sincera Benigna, singela, Um consolo para a alma A morte e a vida O bem e o mal, O choro e a alegria O contraste eternal S.B.